jeudi 15 septembre 2016

O Eusébio não faleceu !




O Eusébio nunca faleceu 
ele foi para o céu 
jogando futebol, 
Està là uma equipa lusôfona
na baliza joga Deus !
por isso Portugal
ganhou o Europeu !

1
« O Eusébio »

No dia 5 de Janeiro
Eu subi ao outeiro
Vi no mar barcos navegar
Vi também a terra verdejar
Depois me lembrei do Eusébio
E me pus logo a chorar.

Em janeiro, ele se foi
forte como um boi
corajoso como um leão
valente coração.

Habilidoso futebolista
Na equipe tombou a pique
Bem-vindo jovem de Moçambique
O poéta jogador.

Correu, entusiasmou, driblou, chutou, atirou,
 Marcou ! Marcou !
Goooooolo ! Do Eusébio !
Gritava na radio fascista
O sr. Nuno Bràs !

Marcou forte, fortissimo o moçambicano !
Mas que belo golo marcou o benquista
E moçambicano ! Orgulho de Portugal
Aï vai para a vitoria a equipa nacional

Eusébio ! Eusébio !
Moçambique ! E Portugal !

O Eusébio moço lindo europeu
Não o digo sô eu !
Tez de pel  negra
Linda cor africana.

Bom Coração, e  como elle
Moçambiques, Cabo verdes, Guinés, Angolas …
Ô Brasils !... hoje tantos
Pretos ou negros, mestiços ou brancos !

Vitor Bahia
Peyroteo, Pélé e Pepe
 Zico, Jordão, Neymar, Figo,
Oswaldo Silva, Ronaldo e Nani…
São tantos, fiquemos por aqui.

Vannes 05/01/2016
Virgile ROBALLO

***


2
« Lusitanidade »
Lusofonia
Ou Galaicofonidade
Galaicofonia
Meus amigos, Isso é sô
Palavreado  de cada dia…

 A verdade muito verdaira
Temos diferentes paises
Mas a nossa  patria
é a lingua
Portuguesa
Corpo, coração e alma inteira
Nossa lingua
Cria amizade
 Amor
E na sociedade harmonia.

Meus amigos
Minhas amigas
Meus primos ou meus hirmãos
O português
Trabalha
E ralha
Dorme
E descansa
Canta
E ama
Chora
E joga
ri
E brinca…
Como menino
No nosso coração !

Vannes, 15/09/2016

***




(Carte de la langue portugaise)

* * *
3
« Mais que o seu nome  »

O Eusébio ! 
 Ontem idolo nacional
E do Império colonial
Também simbolo d’essa mitica amizade
Sê hoje união de toda essa lusitanidade.

O Eusébio :

É mais que o seu nome
É mais que português
É mais que moçambicano
É mais que benfiquista
É mais que o grande jogador
Seja là isso como fôr

Ô Eusébio !

De uma vez
Sê outra vez
União deses povos
 Que falam tão lindo, seu português !

E com graça, tão diferentes !...

Mas onde està a dificuldade ?
Diga là ! Ô minha beleza
 Diferença é qualidade
É cultura de riqueza !

Não foste tu ô Eusébio …
Homem europeu
Jovem africano
De todos orgulho e gloria !
O Mundo imenso de falar lusitano ?

Uns 11 Milhões de quilômetres quadrados
Uns 270 milhões de pessoas
Corações juntos e mãos dadas
Na Europa, América, Africa e Asia

Todos Homens
Prêtos, brancos,
Mestiços e cinzentos
Todas mulheres
Cravo e canela
Também é linda
Essa côr amarela

A Historia !
Como em todas as familias
A vida
Por vezes boa e outras mà
Mas que tem isso pà !
É tempo, està na hora
Hà que ter conciencia
Temos uma comum historia!

Virgile ROBALLO
Vannes 05/01/16

Eusébio DA SILVA  FERREIRA dit «Eusébio» et aussi «A Pantera Negra» est  un footballeur portugais de Benfica  et de la Seleção Nacional, appelée aussi
«A equipa das Quinas».
Eusébio était un des meilleurs footballeurs dans les années 60. Ballon d’or,  victorieux de «la Champions» avec Benfica en 1961/62 et plusieurs fois finaliste. Il fut la star de la coupe du monde en 1966 où l’équipe du Portugal surnommée «Os Magriços» termina 3ème.
Eusébio était d'origine mozambicaine où il naquit le 25 janvier 1942 et décéda à Lisbonne le 5 janvier 2014
  
* * *

4
« Ele se foi »

O senhor Eusébio
O senhor Eusébio da silva Ferreira
Ele se foi tão depressa
Terminou a sua carreira
Jà não fala
Jà não joga
Jà não marca afinal
Que pena ! não estar na equipa de Portugal

Mas fica aqui uma promessa
O Eusébio jà se foi
Ô meu deus ! dia 5 de janeiro
Dia de saudade triste e feio
O sr Eusébio nunca se esqueça !

Voltou ele para Moçambique ?
Não sei tanto
Brincando no bairro com meninos brancos
Isso sim isso não ! que ideia!
Està com meninos negros  do Muceque
Jogar  bola na areia
Ai ! Ai ! Ai ! Ai !
Se foi ele pr’à Africa
Encontrar sua mãe e seu pai

O Eusébio foi de barco
Foi para o mar
Dias e noites anda ele
A navegar, a navegar.

Està cansado, està cansado
Mas onde està aquele bom rapaz
Comendo natas de belém no chiado ?
Orichàs dai ao Eusébio descanso e paz

Ô ondinhas do mar vamos acalmar
Ô vento deixa de soprar
O Eusébio està dormindo
Não va ele acordar
Deixai o nosso Eusèbio
Descansar, descansar !

Vannes, 14/09/2016

* * *


5
« Todos sabem seu nome de cor »

Muitos meninos dos Muceques
De Moçambique, et Angola
Por esse Mundo e neste païs fora
Nem sequer conheceram
Eusèbio  “ a Pantera Negra”
Calções verdes ou brancos
Meias e camisola encarnada
Com a àguia ou as quinas estampadas
Mas sabem seu nome de cor
Gritam seus golos em clamor !

ô Eusébio ! ô Eusébio !
ô Eusébio !

Com grandeza e una raiva tão especial
Là vai ao ataque toda a equipa nacional
Brilham na tarde de domingo
Verde, amarelo, vermelho  e tal
As lindas cores de Portugal


No atardecer de domingo
O sol jà està meio ébrio e sozinho
Todo triste jà se põe
Mas ainda relata o final do jogo
O Artur Agostinho

Grita para se sentir libre
Das duas equipas a rivalidade
Na  Emissora Nacional
Salazarista sem Liberdade

Meu menino !
 Você jà esqueceu ?
Futebol e religião
 Esquecia a vida dura
Daqueles temos da ditadura

Relata gritando na onda
Para não ficar atràs
Aquele sr. Nuno Bràs

Là vai a selação Nacional
Corre o José Augusto na linha lateral
Centra o capitão Màrio Coluna
Que linda é esta turma
Cabeça na barra do Torres
Dribla, finta outra vez o Simões
O estàdio da Luz està todo èbrio
Tira forte é golo, é golo…, 
É golo do Eusèbio !

* * *



6
« Olà ! Olà ! Olà ! »
Senhora admiràvel sportinguista
Seja là como fôr
Olà  sr Doutor
Da minha linda Académica
A Briosa !
Moça vestida de branco ou negro
Ela é sempre vaidosa.

Ô senhor alfacinha,
 Senhor portista e tripeiro
Naquele tempo é que era futebol
Não havia salarios escandalosos
Ganham eles mais em um dia
Que o cidadão em toda a sua vida !

Não é indecente isso
Senhor do lindo Sporting de Portugal
Veja là senhor portista
Do patriôtico Equipamento
Bonitas Cores da bandeira monarquista
azul e branco
Diga là Seu Tripeiro !
Os salarios deles não é demais dinheiro
Talvez sim ! Talvez não!
Falou com sapiencia
Um fan dos impostos d’Olhão

Por isso e outras cousas,
Oitras coisas seu americano
Sigue Sempre vivo o Pantera Negra !
O Moçambicano
O Português
O Africano
Não senhor, o Nosso Eusébio
Nunca, nunca jamais, morreu
Isso e tudo mais, digo eu !

Para lhe agradecer mesmo
Tantos e Quantos
Essa malta valente
Do Fernando Santos
Conquistou com garbo
O Europeu !
Jà não foi golo do Eusèbio
Mas desse português da Guiné-Bissau
Chamado  Eliseu !

Lorient, 10 de julho 2016
Virgile ROBALLO 

* * *

 
7
« O Pantera Negra »

Mas ele se foi ?
Se foi 
O meu lindo Muleke !

Os meninos do Muceque,
da Lixeira
Sabem quem foi e quem era
A negra pantera
O Sr. Eusébio da Silva Ferreira.

Os mais idosos conheceram bem
Do estado da Luz era o Rei
Verteram limpopos, Sambézios
De prateadas làgrimas
De saudade, de tanto orgulho.

Mas que é que eu sei ?
Se foi o Eusébio
Mas para donde ?
Que queres que eu te diga ?
Eu que sei ?
Foi para o mar navegar
Foi para a Africa descansar
O que eu sei ?
Que Também
Chorei !

Chorei pelo Eusébio
Chorei pela Pantera
Chorei pelo Muleke
Chorei pelo português,
Chorei pelo Mocambicano
Angolano,
Cabo verdiano,
Guineense
Saotomense
Macauense
Timorense
Brasiliense

Mas o que é que eu sei ?
Que Muito chorei
Que as làgrimas se vão
Mas tu Eusébio
Não vas ! Não !

Virgile ROBALLO
Vannes 14/01/16