O Eusébio nunca faleceu
ele foi para o céu
jogando futebol,
Està là uma equipa lusôfona
na baliza joga Deus !
por isso Portugal
ganhou o Europeu !
1
« O Eusébio »
No dia 5 de Janeiro
Eu subi ao outeiro
Vi no mar barcos navegar
Vi também a terra verdejar
Depois me lembrei do Eusébio
E me pus logo a chorar.
Vi no mar barcos navegar
Vi também a terra verdejar
Depois me lembrei do Eusébio
E me pus logo a chorar.
Em janeiro, ele se foi
forte como um boi
corajoso como um leão
valente coração.
Habilidoso futebolista
Na equipe tombou a pique
Bem-vindo jovem de Moçambique
O poéta jogador.
Correu, entusiasmou, driblou, chutou, atirou,
Marcou ! Marcou !
Goooooolo ! Do Eusébio !
Goooooolo ! Do Eusébio !
Gritava
na radio fascista
O
sr. Nuno Bràs !
Marcou forte, fortissimo o moçambicano !
Mas que belo golo marcou o benquista
E moçambicano ! Orgulho de Portugal
Aï vai para a vitoria a equipa nacional
Eusébio ! Eusébio !
Moçambique ! E Portugal !
O Eusébio moço lindo europeu
Não o digo sô eu !
Tez de pel negra
Linda
cor africana.
Bom Coração, e como elle
Moçambiques, Cabo verdes, Guinés, Angolas …
Ô Brasils !... hoje tantos
Pretos ou negros, mestiços ou brancos !
Vitor
Bahia
Peyroteo,
Pélé e Pepe
Zico, Jordão, Neymar, Figo,
Oswaldo
Silva, Ronaldo e Nani…
São tantos, fiquemos por aqui.
São tantos, fiquemos por aqui.
Vannes 05/01/2016
Virgile ROBALLO
***
2
« Lusitanidade »
Lusofonia
Ou
Galaicofonidade
Galaicofonia
Meus
amigos, Isso é sô
Palavreado de cada dia…
A verdade muito verdaira
Temos
diferentes paises
Mas
a nossa patria
é
a lingua
Portuguesa
Corpo,
coração e alma inteira
Nossa
lingua
Cria
amizade
Amor
E
na sociedade harmonia.
Meus
amigos
Minhas
amigas
Meus
primos ou meus hirmãos
O
português
Trabalha
E
ralha
Dorme
E
descansa
Canta
E
ama
Chora
E
joga
ri
E
brinca…
Como
menino
No
nosso coração !
Vannes,
15/09/2016
***
(Carte de la langue portugaise)
* * *
3
« Mais que o seu
nome »
O
Eusébio !
Ontem idolo nacional
E do Império colonial
Também simbolo d’essa mitica amizade
Sê hoje união de toda essa lusitanidade.
E do Império colonial
Também simbolo d’essa mitica amizade
Sê hoje união de toda essa lusitanidade.
O Eusébio :
É
mais que o seu nome
É
mais que português
É
mais que moçambicano
É
mais que benfiquista
É
mais que o grande jogador
Seja
là isso como fôr
Ô
Eusébio !
De
uma vez
Sê outra vez
União deses povos
Sê outra vez
União deses povos
Que falam tão lindo, seu português !
E com graça, tão diferentes !...
Mas onde està a dificuldade ?
Diga
là ! Ô minha beleza
Diferença é qualidade
É
cultura de riqueza !
Não
foste tu ô Eusébio …
Homem europeu
Jovem africano
De todos orgulho e gloria !
O Mundo imenso de falar lusitano ?
Homem europeu
Jovem africano
De todos orgulho e gloria !
O Mundo imenso de falar lusitano ?
Uns
11 Milhões de quilômetres quadrados
Uns
270 milhões de pessoas
Corações
juntos e mãos dadas
Na
Europa, América, Africa e Asia
Todos
Homens
Prêtos,
brancos,
Mestiços
e cinzentos
Todas
mulheres
Cravo
e canela
Também
é linda
Essa
côr amarela
A Historia !
Como em todas as familias
A vida
Por vezes boa e outras mà
Mas que tem isso pà !
É tempo, està na hora
Hà que ter conciencia
Temos uma comum historia!
Por vezes boa e outras mà
Mas que tem isso pà !
É tempo, està na hora
Hà que ter conciencia
Temos uma comum historia!
Virgile ROBALLO
Vannes
05/01/16
Eusébio DA SILVA FERREIRA dit «Eusébio» et aussi «A Pantera Negra» est un footballeur portugais de Benfica et de la Seleção Nacional, appelée aussi
«A
equipa das Quinas».
Eusébio
était un des meilleurs footballeurs dans les années 60. Ballon d’or, victorieux de «la Champions» avec Benfica en
1961/62 et plusieurs fois finaliste. Il fut la star de la coupe du monde en
1966 où l’équipe du Portugal surnommée «Os Magriços» termina 3ème.
Eusébio
était d'origine mozambicaine où il naquit le 25 janvier 1942 et décéda à
Lisbonne le 5 janvier 2014
* * *
4
« Ele se foi »
O senhor Eusébio
O senhor Eusébio da silva
Ferreira
Ele se foi tão depressa
Terminou a sua carreira
Jà não fala
Jà não joga
Jà não marca afinal
Que pena ! não estar
na equipa de Portugal
Mas fica aqui uma promessa
O Eusébio jà se foi
Ô meu deus ! dia 5 de
janeiro
Dia de saudade triste e
feio
O sr Eusébio nunca se
esqueça !
Voltou ele para
Moçambique ?
Não sei tanto
Brincando no bairro com meninos brancos
Isso sim isso não ! que ideia!
Està com meninos negros do
Muceque
Jogar bola na areia
Ai ! Ai !
Ai ! Ai !
Se foi ele pr’à Africa
Encontrar sua mãe e seu
pai
O Eusébio foi de barco
Foi para o mar
Dias e noites anda ele
A navegar, a navegar.
Està cansado, està cansado
Mas onde està aquele bom
rapaz
Comendo natas de belém no
chiado ?
Orichàs dai ao Eusébio descanso
e paz
Ô ondinhas do mar vamos acalmar
Ô vento deixa de soprar
O Eusébio està dormindo
Não va ele acordar
Deixai o nosso Eusèbio
Descansar,
descansar !
Vannes, 14/09/2016
* * *
5
« Todos sabem seu nome de cor »
Muitos meninos dos
Muceques
De Moçambique, et Angola
Por esse Mundo e neste
païs fora
Nem sequer conheceram
Eusèbio “ a Pantera Negra”
Calções verdes ou brancos
Meias e camisola encarnada
Com a àguia ou as quinas estampadas
Mas sabem seu nome de cor
Gritam seus golos em
clamor !
ô Eusébio ! ô
Eusébio !
ô Eusébio !
Com grandeza e una raiva
tão especial
Là vai ao ataque toda a
equipa nacional
Brilham na tarde de
domingo
Verde, amarelo,
vermelho e tal
As lindas cores de Portugal
No atardecer de domingo
O sol jà està meio ébrio e
sozinho
Todo triste jà se põe
Mas ainda relata o final
do jogo
O Artur Agostinho
Grita para se sentir libre
Das duas equipas a
rivalidade
Na Emissora Nacional
Salazarista sem Liberdade
Meu menino !
Você jà esqueceu ?
Futebol e religião
Esquecia a vida dura
Daqueles temos da ditadura
Relata gritando na onda
Para não ficar atràs
Aquele sr. Nuno Bràs
Là vai a selação Nacional
Corre o José Augusto na linha lateral
Centra o capitão Màrio Coluna
Que linda é esta turma
Cabeça na barra do Torres
Dribla, finta outra vez o
Simões
O estàdio da Luz està todo
èbrio
Tira forte é golo, é golo…,
É golo do Eusèbio !
* * *
6
« Olà ! Olà ! Olà ! »
Senhora admiràvel
sportinguista
Seja là como fôr
Olà sr Doutor
Da minha linda Académica
A Briosa !
Moça vestida de branco ou
negro
Ela é sempre vaidosa.
Ô senhor alfacinha,
Senhor portista e tripeiro
Naquele tempo é que era
futebol
Não havia salarios
escandalosos
Ganham eles mais em um dia
Que o cidadão em toda a sua vida !
Não é indecente isso
Senhor do lindo Sporting de Portugal
Veja là senhor portista
Do patriôtico Equipamento
Bonitas Cores da bandeira
monarquista
azul e branco
Diga là Seu Tripeiro !
Os salarios deles não é demais
dinheiro
Talvez sim ! Talvez não!
Falou com sapiencia
Um fan dos impostos d’Olhão
Por isso e outras cousas,
Oitras coisas seu americano
Sigue Sempre vivo o
Pantera Negra !
O Moçambicano
O Português
O Africano
Não senhor, o Nosso
Eusébio
Nunca, nunca jamais,
morreu
Isso e tudo mais, digo
eu !
Para lhe agradecer mesmo
Tantos e Quantos
Essa malta valente
Do Fernando Santos
Conquistou com garbo
O Europeu !
Jà não foi golo do Eusèbio
Mas desse português da Guiné-Bissau
Chamado Eliseu !
Lorient, 10 de julho 2016
Virgile ROBALLO
* * *
7
« O Pantera Negra »
Mas ele se foi ?
Se foi
O meu lindo Muleke !
Os meninos do Muceque,
da Lixeira
Sabem quem foi e quem era
A negra pantera
O Sr. Eusébio da Silva Ferreira.
Os mais idosos conheceram bem
Do estado da Luz era o Rei
Verteram limpopos,
Sambézios
De prateadas làgrimas
De saudade, de tanto
orgulho.
Mas que é que eu
sei ?
Se foi o Eusébio
Mas para donde ?
Que queres que eu te
diga ?
Eu que sei ?
Foi para o mar navegar
Foi para a Africa
descansar
O que eu sei ?
Que Também
Chorei !
Chorei pelo Eusébio
Chorei pela Pantera
Chorei pelo Muleke
Chorei pelo português,
Chorei pelo Mocambicano
Angolano,
Cabo verdiano,
Guineense
Saotomense
Macauense
Timorense
Brasiliense
Mas o que é que eu
sei ?
Que Muito chorei
Que as làgrimas se vão
Mas tu Eusébio
Não vas ! Não !
Virgile ROBALLO
Vannes 14/01/16
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