dimanche 18 septembre 2016

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Navegando vai a Madeira pelo Mar


« Ilha da Madeira »
Ô Minha amiga
eu não conheço bem
Tens vontade  de amizade
Amiguinha minha
Anda vem ! Vem comigo
A ilha da Madeira.

Isto não é mais que um começo
Anda ! vem
Façamos como os pasarinhos
que quando se vestem,
com as suas penas
Que ainda  são pequenas
querem voar,
respirar novo ar
querem nas sondas saltar
e là no céu tão azul navegar,
Navegar no alto e à beira mar…
 
E cà em baixo
Nas praias as meninas a chorar
e os meninos contentes a cantar
que lindo, que lindo navegar no mar !

Os passarinhos
Piu ! piu ! piu ! tirlim ! tim ! tim !

Menino !
têm pressa de sair
do seu berço
têm calor, têm tanta vontade
de frescura, de ar puro respirar
e outros amiguinhos e amiguinhas encontrar!

Ô Minha amiga
Faz como os passarinhos
Vem beber un copinho
Do nosso gustoso vinho

Mas com cuidado
o vinho da Madeira
não é nenhuma brincadeira”

Anda d’aï minha amiga !
vem  à Madeira
Tomar uma grande bebedeira
De singela amizade !
Vem ! vem !
Vem dar satisfação,
à tua curiosidade
e também à tua liberdade
e depois da nossa amizade
fazer paixão.
Bretagne 18/01/16
Virgile ROBALLO

« Negocio »
Meu caro cliente
Meu amigo
Olhe você me dà um pouquinho
Sim tão pouquechinho
Dinheiro
Mas é tão barato amigo
Que redução lhe posso eu fazer?
Sim ! sim ! compreendo
Sua introjice estou vendo
Està negocio feito
Lhe estou eu a dizer
Fica em dez por cento !

Aperte aqui seu bacalhau
Mas você me deixa seco como pau
Mas eu sei, você não é cliente mau
Muito agradecido
Muito grato pelo seu dinheiro
Sabe, me està fazendo falta
O que eu quero
De verdade é ir longe, até Timor
De mãos dadas com o meu amor !

Belo é o dinheiro
Olhe encargue-se da nossa casa
Eu o que quero é  ser timorense ou timoreiro
Uma semana, um mês, um ano inteiro !
Guadeloupe 2010
Virgile ROBALLO

« A menina  da Janela »
voltou a casa
e não se enfada
à janela està
penteando sua bela cabeleira
ela é
pois é
azul, cruz de Cristo, amarela...
Serà ela da ilha Madeira
Mas que linda està ela !

entre cortina e cortina
da bela janela
encantada
e eu olho para ela
admiravel princesa
de quem se desprende
tanta paixão e beleza !
e de mim ?
Alegria, admiração e solidão
 E mais que tristeza…

Vannes Octobre 2012
Virgile ROBALLO

Partir e logo voltar


« Partir e logo voltar »
Eu me quero ir
Desta linda ilha fugir
Ir navegar
Pelo amoroso mar
Contente de partir
Para logo voltar

Ô meu Lusitania!
Dizem que es barco pequeno
Porém eu digo
Es barbarco de tanta fama
Para quem te ama
Para quem quer navegar
Pelo belo e lindo mar

Como cavalo
Ele quer correr,
Quer ainda mais saltar
Pelas vagas do mar
Quer regressar ao porto
Todo orgulhoso
Asas brancas todas abertas
Seu amor abraçar
E logo depois, se pôr a cantar !

Mas tem calma
Meu barquinho
De lago azul
De ribeiras verdes
De rios vermelhos
Todos cheios de lodo
Um dia tu voltas para o mar
Navegar, navegar
ô meu amor
Esse dia, hà-de chegar !

Parte ! Parte !
meu barquinho
Mas para logo voltar

Guadeloupe 2010
Virgile ROBALLO


« Na volta do Mar »
Olà !
Muito obrigado
pelo seu poema
que guardei com cuidado
no meu jardim encantado
com muitas flores
que crescem
na quinta dos amores
em coimbra
em Sezimbra !

e também nas praias da Guadalupe
donde està a minha chalupe
com vontade de cavalgar
pelas ondas do mar
das Caraibas
e também das Antilhas.

Fernando Pessoa
disse muito bem
Traduzindo a portuguesa dor
Mas quão grande escritor
Ele não podia escrever à toa

“Ô mar quanto do teu sal
são lagrimas de Portugal”

Mas eu diria  
com humildade amor e harmonia
Ô mar quanto do teu sal
são pérolas de cristal
que brilham de amor
no meu jardim azul
São todas para ti
Põe elas no vaso d’amizade
ele fica lindo
São as minhas flores!

Guadeloupe2011
Virgile ROBALLO